Durante a coleta dos dados, verificou-se que, atualmente, existe uma demanda social por mercadorias e serviços que configurem um consumo mais consciente, buscando produtos com menor impacto ambiental e promovam mais sustentabilidade. Essa tendência foi turbinada pela crise econômica e sanitária, que fez com que a oferta de empregos neste segmento, ou seja, nos setores ligados à economia verde, fosse uma oportunidade para alavancar a economia local.
Em dez anos (entre 2009 e 2019), essa modalidade empregatícia teve um aumento de 5,8%, ao passar de aproximadamente 83 mil pessoas para 88 mil.
No DF, os empregos verdes são de predominância masculina e de pessoas identificadas como pretas ou pardas: 62,7% e 63,7%, respectivamente. Quanto à escolaridade dos profissionais das classes verdes, 37% deles possuem nível superior completo ou pós-graduação, enquanto 41,6% tinham ensino médio completo.
Quando falamos de valores, ou seja, o rendimento médio desses trabalhadores, em 2019 os vínculos verdes somaram R$ 404 milhões. Entretanto, mensalmente, a renda era 14,8% menor (R$ 4.781 ao mês) que o valor médio registrado pela categoria de empregos não verdes (R$ 5.612).