O Distrito Federal conta agora com o Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável. Batizado de DFMaisAgro, o documento surge como orientação para os próximos 20 anos com a intenção de atenuar o crescimento desordenado das áreas urbanas, a falta de planejamento, a poluição e as alterações climáticas cada vez mais recorrentes. Da mesma forma, apresenta soluções integradas em prol do desenvolvimento do DF em consonância com os Indicadores Brasileiros para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Organizações das Nações Unidas – ON

No lançamento, ocorrido nesta terça-feira (23/6), o governador Ibaneis Rocha enfatizou o trabalho desenvolvido – com apoio das federações, dos agricultores, dos produtores rurais, do Sistema Agricultura – para que o DFMaisAgro se tornasse realidade. “Mas temos que avançar mais, seja na produção da pequena agricultura familiar, que é uma das mais produtivas, seja nas grandes produções. Nós temos consciência do potencial do DF para se tornar cada vez mais sustentável nas áreas rurais e vamos aumentar os investimentos que já estão sendo feitos no agronegócio”.

“O Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável é um sonho antigo do Distrito Federal e a sua construção só foi possível com a união de esforços e a colaboração de diversas instituições que atuam direta ou indiretamente no segmento rural. Sendo assim, mais uma promessa é concretizada em um Plano de Ação pautado em desafios e soluções integradas em prol do desenvolvimento sustentável da nossa cidade pelos próximos 20 anos”, disse o secretário de Agricultura, Candido Teles.

Para o presidente da CEASA-DF, Petronah de Castro, o DFMaisAgro estabelece os eixos de desenvolvimento sustentável da agropecuária local, oferecendo condições estruturantes para que a população do campo possa ter um planejamento de suas atividades. “A união dos órgãos governamentais, classe produtiva e instituições técnico-científicas projeta a integração de esforços para um planejamento rural prolongado; planejando o futuro, construído na diversidade. Este é um plano estratégico como este vai além de um plano de governo. É um plano de Estado. É preciso saber onde queremos chegar daqui a 20 anos e criar pontos de controle para avaliar o andamento das ações ao longo dos anos”, enfatizou Petronah.

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