Recolhemos algumas histórias de Maria do Carmo , Pedro de Araújo, Francisco de Assis e Albertino Rodrigues, os funcionários mais antigos da CEASA/DF para contar um pouco mais sobre a trajetória da empresa nesses 47 anos de existência.
Pedro de Araújo Lima
Pedro de Araújo Lima, carinhosamente chamado de “Seu Pedro”, entrou na Ceasa-DF em fevereiro 1985. O Assistente Administrativo, já passou por diversos departamentos e, foi responsável por programas e iniciativas muito importantes para a Ceasa.
Anteriormente, como as informações não eram rápidas e precisas como hoje, a Ceasa priorizava trabalhar para deixar os produtores rurais informados sobre o preço de comercialização antes da chegada dos compradores, garantindo assim que estes não fossem lesados, para isso, juntamente com a Emater-DF, era realizada a assistência aos produtores nos núcleos rurais e essa foi uma das primeiras funções de seu Pedro na empresa. As informações de preço eram também repassadas para outros estados e para o Ministério da Agricultura via telex. Sim, via telex!
A Ceasa antigamente não só comercializava frutas e verduras, como também todos os produtos relacionados à alimentação e, como não existia essa variedade de mercados, quitandas, sacolões, tudo era concentrado na Ceasa, isso porque a empresa buscava alcançar todas as regiões da capital e para isso acontecer, eram realizadas feiras volantes semanais nas mais diversas cidades. Seria a primeira versão do atual projeto Ceasa nas Cidades!
Francisco de Assis
Atualmente motorista da Ceasa-DF, “De Assis” trabalha na empresa desde 1987 e seu primeiro cargo foi no frigorífico que existia na empresa. De Assis nos contou que a Ceasa era praticamente uma fazenda, afinal não existiam todos esses prédios que existem hoje em dia e possuíamos até um viveiro! O segundo cargo do funcionário foi como motorista de tratores, ele comentou que viu tudo isso sendo construído e sente muito orgulho de como a empresa se encontra hoje.
De Assis, como é chamado pelos servidores da Ceasa, comentou um momento que para ele foi muito marcante, quando, em 1999, os funcionários se mobilizaram para a Ceasa-DF não fechar, por estar em liquidação. O motorista comentou que a empresa já fazia parte de sua vida e que não sabia o que teria feito caso a empresa fechasse. Francisco de Assis define a Ceasa, depois de 32 anos na empresa, como um lugar que trouxe apenas bênçãos em sua vida.
Maria do Carmo Lima
Funcionária da Ceasa-DF a quase 31 anos, Maria do Carmo, carinhosamente apelidada de “Do Carmo”, se lembra saudosa de toda a sua trajetória na empresa. A funcionária começou a trabalhar na Ceasa em 13 de junho de 1989, como auxiliar de contabilidade, após três meses de empresa passou para o cargo de tesoureira, onde permaneceu 23 anos, em seguida foi para o cargo de auxiliar de ouvidoria, onde permanece até hoje.
Na tesouraria, onde Maria do Carmo trabalhou mais tempo, era tudo muito manual, como ela mesma nos contou, então todos os dias, filas de pessoas eram atendidas pela Seção de Faturamento e Tesouraria, composto por Do Carmo, Afonso e Chiquinho, um time que era praticamente o coração da empresa, os registros eram feitos em uma máquina de datilografia e os depósitos eram feitos manualmente. A antiga tesoureira era responsável por levar malotes de dinheiro para serem depositados no banco. Apesar de nunca ter se sentido ameaçada, Maria do Carmo comentou que quando a quantidade de dinheiro era muito expressiva, ela pedia para um guarda acompanhá-la, mas como o banco sempre foi muito perto, a tarefa era bem tranquila.
Maria já passou por diversas áreas da empresa, trabalhou com faturamento, pagamentos, recebimentos, fazia depósitos bancários, trabalhava com atendimento diário ao público e contra que, mesmo passando por momentos bons e ruins, considera a empresa um lugar único para se trabalhar. “A Ceasa é uma mãe e todos os funcionários que passam por aqui se tornam praticamente irmãos. Mesmo com dificuldades, às vezes no atendimento ao público e às vezes dentro da própria empresa, conseguimos vencer todas e seguir em frente, trabalhando sempre para a melhoria da empresa que é tão importante para o Distrito Federal. Só tenho a agradecer a todos os presidentes e diretores que passaram por aqui e me acolheram, sempre com muito carinho”, afirmou do Carmo.
Albertino Rodrigues
O funcionário mais antigo da empresa, Albertino, começou a trabalhar na Ceasa em 1980, no frigorífico, como ajudante da fábrica de gelos. “Seu Tininho”, como é chamado pelos colegas, nos contou que esta era a fábrica responsável pelo melhor gelo de Brasília, logo as demandas eram muito grandes, então muitas vezes o funcionário trabalhava de dia, de noite e até mesmo de madrugada.
Albertino trabalhou vários anos na Fábrica de Gelo, desde ajudante a operador, em seguida entrou para a manutenção, onde realizava diversos serviços, desde limpeza, até a manutenção de máquinas e espaços da empresa.
Todas as sextas, no pavilhão B-8 a feira era montada e todo sábado desmontada, e ele era um dos responsáveis pela montagem e desmontagem.
Atualmente Seu Tininho é motorista na Ceasa e, sente-se muito grato por trabalhar na empresa e talvez um dos motivos seja porque a Ceasa é acolhedora desde o seu início. “A Ceasa é uma mãe, acolhe todos que passam por aqui”.
São 47 anos de muitas histórias da empresa e não poderíamos deixar de contá-las. A Ceasa-DF só vem crescendo e se inovando e, a cada ano são criadas mais e mais histórias dessa empresa, que como definida surpreendentemente por todos os entrevistados que fizeram seus relatos em dias e horários diferentes, é uma mãe e um espaço não só de comercialização, mas de acolhimento. A atual gestão, presidida por Wilder Santos, prioriza dentre outros aspectos, a motivação de seus funcionários, “uma pessoas trabalhando feliz, contribui em dobro para o sucesso de qualquer empresa e, esse é um de meus objetivos”.
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