O Banco de Alimentos da Ceasa-DF vem se reafirmando como referência nacional quando o assunto é segurança alimentar e nutricional. E são constantes as visitas de gestores de outros estados e cidades. Foi o que aconteceu na quinta-feira (1º/7). Representantes do governo do Amazonas vieram saber como funciona a estrutura internamente – fluxo e dinâmica – e como é feita a coleta e doação de alimentos às associações que acolhem pessoas em situação de vulnerabilidade.

Integrante da comitiva, a secretária estadual de Assistência Social, Alessandra Campêlo da Silva, explicou que o governo amazonense possui diversos órgãos trabalhando na questão da insegurança alimentar, “mas necessitamos de algo centralizado, para sermos mais justos e atendermos um número maior de pessoas”, disse.

A secretária lembrou que “há inúmeras famílias necessitando de alimentos, especialmente agora por conta da pandemia de Covid-19, do desemprego e da enchente histórica que está castigando o estado”. De acordo com ela, a ideia é criar um banco de alimentos estadual, com “agências bancárias” em alguns municípios.

Para a diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa-DF, Lidiane Pires, é fundamental ter um programa estadual que garanta a compra de alimentos para o combate à fome. Como exemplo, citou o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura – Papa/DF, pelo qual se viabiliza a compra direta pelo GDF de alimentos e produtos artesanais de agricultores familiares e suas organizações sociais do setor agrícola, e fortalece ainda mais o campo, pois abre o mercado governamental local para a comercialização de seus produtos, contribuindo para a geração de empregos na propriedade e renda para a família. “A sociedade ganha como um todo. Em uma ponta, fomentamos a agricultura. Na outra, tratamos da segurança alimentar; e ainda fazemos a economia girar”, destacou, lembrando outras iniciativas do GDF, como o programa Prato Cheio.

Lidiane explicou que o Banco de Alimentos da Ceasa-DF atende, atualmente, a aproximadamente 250 instituições – o que impacta cerca de 40 mil pessoas semanalmente.

A visita do governo amazonense foi intermediada e acompanhada pelo coordenador de Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar do Ministério da Cidadania, Marcelo Bezerra.